1977….Uma criança de 5 anos entra num cinema, inicia-se o genérico do filme, a musica fanfarra ecoa pela sala. E pronto,46 anos depois o adulto continua fascinado por aquela galáxia muito, muito distante, preenchida de personagens fantásticos e excêntricos. Desse universo, foram dois personagens que mais impacto tiveram nesse miúdo Luke Skywalker e o velho Ben (Obi-Wan) Kenobi. Esse miúdo, logicamente sou eu, que com o passar dos anos foi alterando a sua perceção relativamente ao significado desse filme (de título Star Wars) e dos sequentes (Império Contra-Ataca e Regresso de Jedi). A sua filosofia, a estória de como um jovem sonhador, que olha apenas para o horizonte (futuro) encontra que virá a ser seu mestre e com ele aprenderá a lidar com a perda e como lidar com tudo e todos ao seu redor, pois naquela galáxia, a “força” uma energia mística une todos os seres vivos, fez também com que eu visse o nosso mundo de igual forma. Cresci com Luke Skywalker, pelo que a minha escolha do personagem Jedi Master, foi algo de instintivo. O meu Jedi Master, tal como o Luke, acredita que o balanço da força está no balanço do lado negro e da luz. Um sem o outro não podem existir, pois ambos se completam. É o extremismo dessas duas facetas que na saga levam à extinção da Jedi Order ou à queda dos Sith e do Império, esse extremismo também tem paralelismo com o que ocorre atualmente, o modo como lidamos com nosso planeta e interagimos socialmente (conflitos bélicos, religiões, consumo descontrolado dos recursos do nosso planeta). O meu personagem, eu e o Luke Skywalker crescemos paralelamente, sendo que trago e utilizo ao longo dos anos, várias lições retiradas desta magnífica saga, entre elas as que considero mais importantes, e com as quais termino este texto: “The force is an energy field created by all living things. It surrounds us, penetrates us, and binds the galaxy together.” “Do or do not, there is no try”. E finalmente…”may the force be with you allways”. Jedi master Ord ep